quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Halloween



Halloween is a holiday in many English speaking countries that is celebrated on the night of October 31st. Children wear costumes and they go to peoples' homes saying "Trick or treat!" to ask for candy, sweets or lollies, and then people give it to them.

The Pagan holiday Samhain, that the All Saints holy day replaced, was also known as the Day of the Dead. This is a happy holiday (even though it celebrates 'Death'). It is the day that the souls of dead people come back to Earth. Therefore, in Pagan religions it is not about scary things. It is about remembering family or friends who have died.

SOME SYMBOLS 




COMICS




 SHORT VIDEO





Some Of My Halloween Parties                                 






Thanks for your visit!



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Português para Ensinar Inglês: Certo? Errado?


Ontem eu estava lendo um artigo sobre o uso de português no ensino de língua estrangeira e achei muito pertinente.  Denilso de Lima  professor desde 1995, também com experiências em treinamento de professores, afirma que o uso de língua materna (LM) pode ser uma ferramenta poderosa no ensino eficaz da língua alvo, e não algo que coloque em risco a construção de uma base bem fundamentada.

Concordo com ele quando às vezes, talvez por conta dos treinamentos que já fiz e dos artigos que já li, pareço escutar vozes me dizendo “OPA! Português em sala não pode”.

Na sua publicação, Lima investiga de onde surgiu este conceito de que o uso de LM pode ser algo negativo, e cita ainda visões diferentes sobre importantes nomes de lingüistas e demais profissionais da área sobre o tema, que ainda permanece como tabu em muitos treinamentos para professores de línguas. Dentre os autores, Jim Scrivener, autor de livros para professores de inglês, chega aconselhar os professores de inglês a fazer o seguinte, “se você perceber que a melhor e mais eficiente maneira de explicar algo é usando a LM dos alunos, então faça isso” (2005:309).

É importante ressaltar que este assunto parece ser mais alvo de discussão ainda no Brasil. Talvez por conta de esquemas tradicionalistas de ensino de idiomas ou falta de acesso a outras leituras que possibilitem expandir a forma de ensino, muitos dos profissionais de ensino parecem ser tão extremistas que não conseguem visualizar a diferença entre uso prudente da língua portuguesa na aula de inglês e o falar português o tempo todo na aula de inglês.

Deve-se, portanto, evidenciar que nenhum professor ou teórico minimamente instruído defenderá a postura de um educador que utiliza apenas a língua materna para ensinar. Definitivamente isto está ligado à imprudência e falsa promessa de que o ensino da L2 (segunda língua) ou LE (língua estrangeira) se dará de forma concreta.

O bom senso é sempre o melhor amigo! É muito mais prático e inteligente não passar 15 minutos tentando explicar em inglês algo abstrato ou muito distante da realidade dos alunos sendo que, com uma palavra na LM o professor pode manter o curso normal da aula. Assim, 1) o tempo de aula é bem usufruído; 2) evita que o aluno se frustre; 3) o professor se mostra preparado para momentos embaraçosos e não se desmotiva, uma vez que os alunos conseguem compreender o conceito; 4) evita o abalo na relação professor-aluno.

Ele conclui falando da eterna “briga” entre brasileiro que dizem que nunca aprendem inglês por anos nas escolas e escolas que dizem que os alunos são muito fracos. Ele diz: “Romper certos paradigmas de ensino não é fácil. Se não bastasse a teimosia das escolas em continuar perpetuando esse mito, os alunos também ajudam a continuá-lo.” 

Continua ainda dizendo: “As escolas então aproveitam para usar em suas propagandas frases como “nossas aulas são todas em inglês”. Os alunos vêem isso como um grande diferencial e como algo extremamente necessário. Por conta desse marketing e falta de conhecimento das pessoas em geral, o ciclo continua.”

Realmente, os leigos enxergam este slogan como algo primordial, mas esquecem que vale muito mais um professor muito bem preparado do que um professor que fale inglês a aula toda e simplesmente ignore as necessidades dos alunos. Como educadores, não podemos NUNCA deixar de lembrar que pessoas diferentes aprendem diferentemente. Cabe ao bom educador ter o bom senso de observar isso e saber como lidar, sem que isto desmotive um ou outro. E como aprendizes, nos cabe entender que cada um tem uma necessidade, e que o ensino se dá na troca de conhecimento (sharing).





Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...