terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Que Crianças Queremos Deixar para o Futuro?

Por quem fomos criados? Para que fomos criados? Estas são algumas das muitas perguntas que a vida adulta, atribulada, corrida, confusa, difícil não nos faz refletir e sequer achar uma resposta. É fato que muito mudou no mundo desde que éramos crianças. Também é fato que não se fazem pais (e por pais digo educação, principalmente) como antigamente. O mundo de coisas e informações fáceis no qual estamos inseridos hoje, adicionado aos nossos medos de criarem nossos filhos como fomos criados, tem transformado tudo num caos já sem dimensões, tampouco com perspectivas de melhoras. 
É muito comum ouvir pessoas dizerem "o mundo está mesmo perdido". Cada vez que esta frase é pronunciada por uma boca que carrega uma história cheia de experiências falidas, esquecidas, encubadas, engessadas e empobrecidas pelas barreiras impostas pela vida dura e de batalhas infindáveis, esvai-se um pouco de esperança, um pouco de respeito, um pouco de amor, um pouco de paz. Ou seja, perdemos muito. 
Quando recebemos o dom de gerar um ser, não temos a dimensão plena da responsabilidade que geramos também. Muitos adultos buscam aprender, mas infelizmente isso já não pode ser generalizado. Enquanto adultos atribuímos à TV, à internet, ao vizinho, e até aos nossos pais a sublime e complexa missão de sermos pais educadores. Eles têm feito a parte deles...mas cuidado! 
Achamos que digno é trabalhar enlouquecidamente para dar todo conforto que muitos de nós nem sequer sonhava em ter tido. Esquecemos aí que com muito menos do que nossos filhos têm hoje éramos muito mais educados, precavidos, responsáveis, críticos e formadores de opiniões sustentáveis. Esquecemos que éramos muito mais felizes. 
E após ler tudo isto, eu lhes pergunto: 
Que crianças queremos deixar para o futuro? 
Já pensou nisso? Tenho esperança de que esta pergunta jamais tenha passado pela sua cabeça, afinal, não é o futuro que interessa. 
Dalai Lama, grande exemplo de alma, um dia disse que os homens pensam tão ansiosamente no futuro que esquecem do presente de tal forma que nem vivem o presente nem o futuro. Pois bem pessoal, nossos filhos tem falado com tantas outras vozes que precisam de nós agora, no presente. O futuro é tão incerto que temos visto dia após dia ele não se concretizando. Cada vez que vemos o filho de 20 anos dos nossos vizinhos perdido nas drogas, à medida que vemos nos jornais o número crescente de adolescentes se prostituindo e saindo das escolas para trabalhar naquilo que nem nós nem eles sonharam para o tal Futuro, temos a obrigação de lembrar que o que importa de fato é o que fazemos agora, no presente. Ainda parafraseando Lama, temos  vivido como se nunca fossemos morrer, e morremos como se nunca tivéssemos  vivido. 
Para concluir, peço à cada um que tenha se sentido tocado por estas palavras que lembrem-se delas todos os dias do novo ano. Desejo que todos nós sejamos capaz de enfrentar este grande vilão chamado Futuro à quem temos glorificado com tanto fervor, e assim possamos enxergar o que realmente importa para nossas crianças. Não é nada mais nada menos que respeito, carinho, amor e ATENÇÃO! Eles estão clamando por isto e temos cegamente insistido em expeli-los. E é gastando R$ 0,00 que podemos plantar as sementes que irão de fato germinar e virar grandes, robustas, e frondosas árvores, daquelas que compartilham valores de geração em geração e deixam memórias eternas.



Texto inspirado em Silvia Raquel Gonçalves, minha amada irmã.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Working Listening In Class

Correcting learners has always been a debated issue among ESL/EFL teachers. There's no perfect way to correct students, but it is fact that interventions must be done in order to lead students headway.


There are several ways in which teachers can make such corrections. When it comes to listening, corrections are inevitable and needed. While teaching (mainly beginners), one of my sequence of techniques is to:


1. let students read the text first so that they can recognize what's coming next;
2. let students know that every time (and forever) they hear something (a voice, an audio of any sort) it's common to get nervous by not understanding a word. That's why it's extremely important to listen as many times as necessary till you feel comfortable. This applies perfectly when studying songs' lyrics;
3. play the listening but make clear students must not complete the task (fell the gaps, for instance). The first time is just to get familiar with the given audio;
4. [before repeating the audio to complete the task] check on meanings (in case students didn't get a word or sentence - in English, mostly) and sometimes, in this moment, I ask few basic and broaden comprehension questions  (Who the participants are, what they are taking about, etc.) . I believe this is interesting once it focus on general meaning, and not only on the proposed task;
5. repeat the audio through, without any interruption, so that the students (who are now more familiar with the whole proposal) can complete the task;
6. [depending on how long or difficult the audio is] repeat the audio breaking it into pieces. In this moment task correction will occur. At the same time, students are having a third opportunity to hear what they couldn't before, and then complete the task. At this point, anxiety is very low, what makes the listening and context comprehension way easier.
7. ask students to record themselves reading the audio on their mobiles or any recording devices (most of the times as a homework). I explain that this is a very significant way to work reading, listening, and speaking, besides exercising pronunciation (I encourage them to look for meanings and pronunciation on online dictionaries) and building up their vocabulary.

It takes some time until they get used to this. Furthermore, exercises that follow this sequence tends to last longer than simply playing the audio, completing the task, and correcting it on the board.

What about you? How do you work? What techniques do you apply? What do you think about the aforementioned suggestion?
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